Agora que finalmente acabaram minhas férias, tenho enfrentado uma luta diária contra o meu sono, já que as horas dedicadas a ele são poucas.

Semana passada ele me venceu. Durante a primeira aula de biologia do ano, quando falávamos sobre os seres vivos, comecei a sentir minha cabeça pesada, não conseguia manter meus olhos abertos, minha vista embaralhava-se cada vez mais e eu comecei a perceber que meu corpo estava caindo para o lado. Se isso acontecesse, eu provavelmente teria morrido de vergonha. Mas não foi muito diferente. Eu já não tinha mais controle sobre o meu corpo, tudo estava girando, e nem o barulho dos alunos me incomodava mais. Debrucei-me sobre a carteira e não vi mais nada. Apenas fui me dar conta do que havia acontecido, quando todos saíram para o intervalo, e eu despertei assustada com uma amiga batendo em minhas costas, perguntando se eu iria descer ou não. Droga! eu havia dormido! ¬¬

Mais constrangedor que dormir na aula de biologia, é estar convicta de que entrou no ônibus que a levará direto para a sua casa, para a sua cama, e no meio do caminho perceber que esse ônibus está fazendo um trajeto oposto ao seu. Siiim! Aconteceu comigo também.

Na sexta-feira, depois de uma semana super corrida, saí mais cedo de um curso, e resolvi esperar o ônibus em outro ponto. Neste eu teria mais opções, e talvez conseguisse chegar mais cedo em casa. Havia alguns ônibus parados, e eu jurei que um daqueles era o meu. Mal vi o nome do lugar para onde ele iria, e entrei, acomodei-me num banco e esperei que fossemos embora logo. Até então eu não tinha percebido que o trajeto estava diferente.

Após mais alguns pontos, uma conhecida entrou no ônibus, e me disse surpresa: "Noooossa! você desceu lá em baixo pra pegar o CHAPARRAL?"

E eu, na minha certeza respondi: "Nããão! Eu peguei o ônibus que vai pro YPÊ."

E ela começou a rir. "Nãããão! Este ônibus é o CHAPARRAL, e ele vai pra láá!"

Droga! Eu estava em ônibus errado. Desci. ¬¬'

Situação engraçada, eu sei. Mas na hora eu só queria sumir!

Eu já não sei que armas usar. Antes, minha amiga cafeína era uma boa! Qualquer pequeno gole de café que eu tomasse, já me renderia algumas horas de insônia e energia. Meu organismo adaptou-se a ela, e eu fui abandonada. Há dias em que chego a tomar quase 250 ml de café, e durmo como uma pedra! Pois é. Terei que tomar outras providências.

Um conselho: Se você tem tempo, se você não trabalha, se você não se preocupa com os seus estudos e com o vestibular, e se você não tem nada para fazer, cara, suma daqui e vá dormir.

Mas durma mesmo. E durma muito.

^^




Eu, particularmente não gosto desse tipo de festa. Coisa vulgar, inútil...
Uma semana de puro tédio. Apesar de eu quase não assistir a televisão, fico meia irritada quando a ligo e vejo as escolas de samba desfilando, aquelas mulheres nuas, siliconadas e purpurinadas sapateando em cima de saltos enormes, e com aquelas penas horríveis, que nos deixam capazes de confundí-las com pavões, todos aqueles carros alegóricos, aquelas músicas sem sentido. O pior é quando chega o fim do carnaval, quando as escolas vão receber as notas: a voz daquele narrador entra na cabeça de uma tal maneira, que chega até a doer. Realmente irritante. Qual o objetivo disso tudo? Embebedar as pessoas? Enlouquecer os que não gostam? Aumentar a população brasileira? Sim, porque é um absurdo, o número de filhos que são gerados, e os acidentes com automóveis que ocorrem nessa época do ano. Eu ainda não falei da violência, que aumenta ainda mais durante o carnaval. É tanto dinheiro investido em porcaria, que eu chego a ficar indignada. Eu sinceramente não consigo enxergar sequer um motivo para festejar o carnaval. Apesar de eu gostar de ser brasileira, acredito que o povo do Brasil é meio ignorante em certos aspectos. Há tanto para fazer, tanto com o que se preocupar... E as pessoas preocupadas em conseguir um bom lugar no sambódromo, em comprar uma fantasia, em beber todas... Ê comunidade! O que isso trás de construtivo para a vida das pessoas? Pois é... eu também gostaria de saber.
Eba, ganhei um selo do meu primo!
Regras:
1- Exiba a imagem do selo "Olha que Blog Maneiro" que você acabou de ganhar.
2- Poste o link do blog que te indicou.
3- Indique dez blogs de sua preferência.
4- Avise seus indicados.
5- Publique as regras.
6- Confira se os blogs indicados repassaram o selo e as regras.
7- Envie sua foto ou de um (a) amigo (a) para olhaquemaneiro@gmail.com, juntamente com
os dez links dos blogs indicados para verificação. Se os blogs repassarem os selos e as as regras corretamente, após alguns dias você receberá uma caricatura em P&B.
Bom, devido a minha falta de amigos no blog, eu indicarei apenas um. (todos os outros já possuem o selo ¬¬).
Aí está:


Eu mudei. Não sinto e nem vejo as coisas como via antes, tudo agora me parece mais claro, porém mais difícil. Bons tempos aqueles em que tudo ao meu redor parecia engraçado e sem importância... Meus amigos cresceram, mudaram, ficaram distantes, e nos momentos em que eu mais preciso deles, eu não sei onde estão... Tantas vezes eu estava machucada, destruída por dentro, e deixava os meus problemas de lado para ajudar as pessoas com os problemas que não eram meus. E faço isso até hoje, talvez não devesse, mas faço, mesmo sabendo que algumas dessas pessoas vão se negar a me dar um abraço ou dizer algumas palavras de consolo quando eu precisar. Mas eu não guardo mágoas por isso. As pessoas mudam, e essas mudanças são necessárias, mas em alguns momentos difíceis de serem aceitas. E todas essas fases pelas quais somos obrigados a passar, geram crescimento, amadurecimento, experiência... E então começamos a perceber que viver realmente não é fácil, e diversas vezes temos vontade de jogar tudo para o alto e desistir. Mas não podemos, por mais que seja difícil passar por determinada situação, sempre há uma solução. Eu deixei para trás a minha onda de pessimismo, e passei a ver a vida de uma outra maneira. Me dispus a ajudar mais, a fazer mais, a me dedicar mais... Eu me sinto mais madura, em relação à minha vida pessoal, e às minhas atitudes para com os outros. Eu vejo da seguinte forma: Se eu estou aqui, é com algum propósito. Não estou falando de destino, mesmo porque eu não acredito nele. O que eu quero dizer é isso: Se eu estou aqui, eu preciso fazer alguma coisa, não posso deixar a vida passar sem que eu a viva da maneira que eu acredito ser a melhor. É como se eu tivesse um dever a cumprir aqui. Uma coisa que surgiu em mim. Facilitando: Imagine que o peixe é o único alimento que temos. Você mora muito distante do rio, e para a sua sobrevivência, precisa pescar além do que vai precisar no momento. E você vai, e volta com uma rede cheia de peixes. A rede obviamente está pesada, te deixando com dores, te fazendo sofrer ao carregá-la. Você então tem duas opções: Segue firme, com a sua rede, mesmo ela estando pesada, ou larga tudo e morre de fome... Acho que compliquei o raciocínio, mas enfim... Não é bem mais gratificante carregar a rede e se orgulhar da sua comida, do que sentar e esperar que a venha a morte e suma com você daqui? Eu fico com a primeira opção. Estarei carregando a minha, independente do que aconteça. E eu espero de coração, que você também possa sentir-se forte o bastante, para carregar a sua rede, e enfrentar qualquer problema, por mais difícil que possa ser. Por você não saber onde irá terminar, a estrada pode parecer longa, os obstáculos pelo caminho podem ser muitos. Você pode estar sosinho nela, Mas siga. Acredite em você, faça valer a pena, chegue onde se quer chegar, e não desanime, jamais. Condições para isso todos temos, basta querer.
















Achei interessante postar algo sobre essas pragas, detestáveis, que me metem medo, e que nos atormentam. As Baratas. Outro dia, enquanto arrumava meu guarda-roupas, encontrei um texto de Millôr Fernandes que fala sobre o assunto, e dele surgiu minha inspiração para enfrentar esse meu medo. (Um tanto ridículo, eu sei. Mas enfim...) Aí vai o texto:






"A arte nada fácil de enfrentar o desafio da baratas"



(Millôr Fernandes)



A barata é a mais lídina das aquisições democráticas do mundo. Quase toda casa a possui. Aos pobres, lhes cabe melhor quinhão desses insetos, muito embora os hotéis de luxo também as tenham, apesar de todo o DDT. Pertencendo à família das blatídeas, muito conhecida nos buracos de rodapés, fundos de arquivos e de gavetas, as baratas têm hábitos próprios interessantíssimos com os quais me familiarizei nos meus lingos anos de pertinaz contato com os arcanos e alfarrábios.


Para se lidar com as baratas, há quem acredite em inseticidas e baraticidas. Como em tudo mais, acredito em psicologia. Para se aplicar a psicologia é preciso um certo método e uma vasta disciplina. Vejamos: Encontra-se a barata. Para se encontrar uma barata, não é preciso muito gasto de energia. Em geral, ela nos procura. mais em geral ainda, ela vem ao meio de nossos dedos, quando pegamos aquela pilha de livros que estava debaixo da escada. No momento em que sentimos a barata presa em nossos dedos, um sentimento de horror inaudito corre nossa espinha. Largamos os livros, agitamo-nos furiosamente, batemos no chão, nos móveis e nos livros com o primeiro pano ou jornal que nos deparamos, mas a essa altura, a barata já estará longe, escondida numa das 365 mil páginas dos 870 livros que já espalhamos no chão. Como encontrá-la? Eis o problema. Esse problema, depois de acalmados nossos nervos e esfregadas nossas mãos com sabão e bastante álcool, é que procuramos resolver. Existem, para se pegar uma barata, dois processos distintos. Um é chamar a empregada e dizer: 'Tem uma barata aí. Quero isso bem limpo.' E virar covardemente as costas. Dessa atitude pode resultar que a barata atinja u extraordinário grau de longevidade, pois a empregada passará um pano nos livros e jogará por cima deles um pouco de DDT, dando-se por satisfeita. A barata também. E daqui a seis meses, quando você for pegar aquele velho exemplar de Balzac (o escritor francês Honoré de Balzac, 1799 - 1850) terá a desagradável surpresa de ver, à página 276, olhando-o com aqueles olhos brejeiros e aquelas antenas irônicas que lhe são próprios, a mesma barata que você tinha condenado à morte. Vocês fitar-se-ão demoradamente. Ela continuará balançando as antenas. E você, depois de um segundo de inércia, saltará para o ar e berrará femininamente. Pois eis que as baratas têm o extraordinário poder de nos afeminar a todos.
Portanto, não se deve virar as costas a uma barata, mas sim enfrentá-la masculamente. Para isso, precisamos antes de mais nada, saber se a barata é uma blatídea comum ou se é uma dessas baratas que voam. Se é dessas, aconselhamos o leitor a desistir de qualquer pretensão máscula. Se é das outras, sempre há recursos:
1º - Pegue um jornal bem dobrado; deixando à mostra o artigo de fundo. Sacuda os livros e espere, trepado numa cadeira. Atente sobretudo para o estilo de bater quando a barata surgir. Lembre-se: o estilo é o homem.
2º - Quando a barata surgir, bata de uma vez. Não durma na pontaria. Ela normalmente para um pouquinho, para sondar o ambiente cá fora e confrontá-lo com a literatura em que vive metida. Esse é o momento de atacar.
3º - Nunca aproxime e afaste o jornal para fazer a pontaria. As baratas sabem muito bem o que as espera quando sentem esse ventinho. Quando você bater, ela já terá embarcado para a Europa.
4º - Não tenha pena de bater. Bata firme, forte, decididamente. É a vida dela ou a sua. Se você não a matar, então terá que passar a existência inteira alimentando-a à base de inseticida.
5º - Não se importe com as coisas que o cercam. Afinal de contas, o que são meia-dúzia de copos partidos, um tapete manchado, dois livros com as páginas rasgadas e uma perna de cadeira quebrada se você conseguir matar 'uma barata'.
6º - Se falhar, só a paciência lhe dará outra oportunidade. A barata não lhe dará outra tão cedo, enquanto permanecer em sua memória o trauma da pancada que quase lha tirava a vida. Não adianta você sacudir livro após livro, porque se recusará a aparecer. Agarrar-se-á às páginas e, se cair, correrá rapidamente, escondendo-se por trás do guarda-roupas.
7º - Não se deixe levar pela vaidade. Às Vezes você atinge uma barata de leve e ela vira-se de barriga para o ar agitando as perninhas ininterruptamente, com a expressão de quem está dando uma gargalhada, achando você engraçadíssimo. Isso poderá lisonjeá-lo, mas não a poupe por esse motivo.
8º - Às vezes, elas tentam outro truque sentimental. Atingidas de leve, vão se arrastando tristemente, de vez em quando olhando para você com um olhar que lhe dilacera o coração, como quem diz: 'Seu malvado, viu o que você fez?'
Antes de começar a chorar, bata até matar, depois chore.
9º - De seis em seis meses, faça um teste consigo próprio para ver se você está mais desbaratador do que no semestre anterior. Se a resposta for negativa, não esmoreça. Continue lutando até que possa, como nós, cobrar caro pelas lições administradas. E essa é a nossa última recomendação: cobre sempre caro pelos seus conselhos nesse setor. Não se barateie."
=D





Meme

10:59 | 7 Comments

Há 10 anos atrás...
1 - Eu tinha seis anos de idade.
2 - Eu subia em árvores.
3 - Eu brincava de bárbie.

Há 5 anos atrás...
1 - Eu aprendi a fazer bolos.
2 - Eu dormia na casa da minha irmã
3 - Eu jogava Sonic, no vídeo game.

Há 2 anos atrás...
1 - Eu conheci pessoas maravilhosas que marcaram minha vida.
2 - Eu comecei a correr atrás dos meus sonhos.
3 - Eu tive meu primeiro namorado.

Há 1 ano atrás...
1 - Eu voltei a namorar meu ex.
2 - Eu mudei minha maneira de pensar e agir.
3 - Eu já não era mais tão tímida.

Ontem...
1 - Eu estava introspectiva.
2 - Tentei me reaproximar de uma certa pessoa que se distanciou. (Minha tentativa foi em vão).
3 - Participei de um grupo de jovens, com alguns amigos.

Hoje...
1 - Me acordaram, me convidando para um sorvete.
2 - Fui novamente participar do grupo de jovens, e fiquei uma hora e trinta minutos esperando um ônibus. ¬¬
3 -Revi um antigo amor, e senti saudades.

Amanhã...
1 - Terminarei de ler Crepúsculo.
2 - Irei trabalhar com meus "sobrinhos".
3 - Finalmente começarei a fazer um curso. (Fim de férias! Maravilha! \o/)

Cinco coisas sem as quais não consigo viver:
1 - Família.
2 - Amigos.
3 - Chocolate.
4 - Livros.
5 - Internet.

Cinco coisas que compraria com 1000 reais:
1 - Roupas.
2 - Sapatos.
3 - Livros.
4 - Objetos bonitinhos.
5 - Presentes.

Cinco maus hábitos que tenho:
1 - Comer miojo de madrugada.
2 - Ficar na internet até altas horas.
3 - Acordar super tarde.
4 - Ver 'todas' as comunidades dos outros no orkut.
5 - Rabiscar qualquer papel que vejo pela frente.

Três coisas que me metem medo:
1 - Baratas.
Faltam duas opções. Mas neste momento o que mais me mete medo são as baratas.

Três coisas que eu estou vestindo:
1 - Uma Blusinha roxa, com alguns desenhos na frente.
2 - Jeans.
3 - Meias.

Três coisas que eu quero mesmo muito nesse instante:
1 - Brigadeiro.
2 - Ir para a escola.
3 - Minhas amigas irmãs perto de mim. (Sinto falta...)

Três lugares que gostaria de visitar:
1 - Galeria do Rock, em São Paulo.
2 - Paris. (Pela arquitetura).
3 - Forks. (Talvez Edward Cullen esteja por lá... hehehe) =p

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